CARLOS ALBERTO MARQUES, PREFEITO DA CIDADE DE SÃO
JOSÉ DE MIPIBU, ELEITO EM 03 DE OUTUBRO DE 1992, TOMOU POSSE EM 01 DE JANEIRO
DE 1993 E GOVERNOU ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 1996
O médico CARLOS ALBERTO MARQUES, descendente das famílias Trigueiro
e Marques, nasceu no distrito de Monte Alegre (hoje, município), no dia 20 de
agosto de 1950. Filho do casal LUIZ
MARQUES EVANGELISTA e ALBERTINA
TRIGUEIRO MARQUES, que tiveram, além de Carlos, outros
filhos: Francisco, Zildemar, Alteniz, Zildete, Zélia, Luiz, Edilberto,
Zildeni e Sérgio.
Foram seus padrinhos, sua tia, dona Lucilda Trigueiro e o
marido, fazendeiro Jorge Ferreira, pais do saudoso prefeito Janilson Ferreira.
Doutor Carlos, como é conhecido, foi batizado na centenária
igreja Matriz de Sant’Ana e São Joaquim, em São José de Mipibu, pelo padre
Antônio Barros.
Morou em Goianinha, até os dois anos de idade. Viveu sua
infância São Tomé e Barcelona, nos anos de 1956 a 1960, na fazenda dos avós,
onde corria pelos campos, tomava banho nos açudes, caçava passarinhos com
baladeiras, coisa de menino de sua época. Sempre foi uma criança calma e
obediente aos avós. Gostava muito de estudar. Sua primeira professora, foi dona
Gessi Guedes, em sua própria casa, em São Tomé, como aluno particular.
Quando criança, vendia cocadas e confeitos; ovos de galinha e
galinhas na rua; transportava água em galões nas casas, trazendo do açude, em
barris em cangalhas de jumento. Também, foi engraxate de sapatos; vendedor
de muambas: radinhos de pilhas, relógios, cigarros importados e roupas, dentre
outros produtos, nas feiras livres de São Tomé e Barcelona.
Com 10 anos, foi residir em Natal onde viveu sua
adolescência. “Em 1965, com apenas, 15 anos, trabalhei como balconista,
vendedor de peças de automóveis na empresa Santos & Cia, concessionária da
Williys e Ford. Relembra emocionado de seu passado. E acrescenta:
“Como diz a música: Era feliz e não sabia”.
Estudou o curso ginasial no Salesiano São José, depois que
ganhou uma bolsa de estudo, segundo classificado, entre os concorrentes e
concluiu o curso Científico, na Escola Estadual Padre Miguelino, também na
capital.
“Na adolescência, embora um tanto quanto tímido, namorei
algumas garotas, porém, como universitário tornei-me mais desembaraçado e tive
inúmeras namoradas, em Natal e quando vinha a São José de Mipibu”, diz
sorrindo, Dr. Carlos.
Serviu ao Exército, no Quartel General ID/7 (hoje Pinacoteca
), no período de 1969/1970.
Desde cedo Dr. Carlos já sonhava que quando fosse adulto,
desejava ser médico. E, sua vida se resumia ao trabalho e ao estudo, observando
quanto era difícil ser aprovado no vestibular de Medicina, da UFRN, teve que
deixar o emprego de balconista para fazer o cursinho pré-vestibular, no Curso
Hipócrates. Para isso, sua mãe teve que engomar roupas para fora, custeando o
cursinho, durante todo o ano de 1971.
Em 1972, fez vestibular para o curso de Medicina, na
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, sendo aprovado e concluído
no ano de 1977.
Como estudante de Medicina fez residência médica no Hospital
da Polícia Militar por quatro anos. Ainda, como acadêmico de Medicina
acompanhou o Dr André Nunes, médico que atendia a Associação de Proteção à
Maternidade e à Infância - na APAMI em São José de Mipibu, onde iniciou os
primeiros contatos com os pacientes.
“Aos 31 anos, já médico na cidade de Jucurutu, me casei com a
seridoense, MARIA ALICE
FONSECA,com quem
convivi por 14 anos e com quem tenho três filhos do meu primeiro casamento:
Ticiano, Tácito Talles. Posteriormente, veio a somar o filho Rhanier.
Atualmente, é casado
com a empresária pernambucana CYNTHIA GUIMARÃES,
que no dia 20 de agosto de 2021 comemorou os seus aniversários e, na mesma
data, 16 anos de casamento.
Cynthia atua no ramo
de hotelaria. É formada em Gastronomia e Economia. Tem grandes aptidões
para o empreendedorismo, sobretudo, no seu campo de trabalho
VIDA PROFISSIONAL
Seu primeiro emprego como Médico Generalista e formação em
Cirurgia Geral, ocorreu em 1978, quando recebeu convite para trabalhar no
município de Jucurutu/RN, como diretor do Hospital Carlindo Dantas e do Centro
de Saúde, daquela cidade, permanecendo até o ano de 1983
Em 1984, teve sua indicação para assumir a direção da I
Regional de Saúde do Estado, com sede em São José de Mipibu e que era
responsável por 27 municípios da região Agreste e Litoral Sul do Estado. Ocupou
o cargo por um ano (até 1985).
Foi diretor do Hospital Maternidade ‘Jessé Freire’, em São
José de Mipibu (Apami), no período de 1984 –1991), onde fez partos, cirurgias e
atendimento ambulatoriais e hospitalar aos mipibuenses.
Dr. Carlos, também, ocupou o cargo de Secretário de Saúde de
São José de Mipibu, no período de 1989 até 1991.
POLÍTICA
Em fevereiro de 1991, o jornal O Alerta, em sua edição nº
179, publicava uma entrevista com Dr. Carlos que confirmava que seria candidato
a prefeito, nas eleições 1992, e aguardava o apoio do prefeito Janilson
Ferreira. Na época, ele filiado ao PDT, mas estudava se filiar a outro
partido político, entre eles, PL, PFL e PDC. “Minha candidatura já
pertence ao povo, pois sou candidato do povo”, disse.
Concluída as eleições municipais de 03 de outubro de 1992 e contabilizado os votos, Dr. Carlos
havia vencido às eleições, com 1.069 votos de maioria (35% dos votos válidos)
para o seu principal opositor, o ex-prefeito Leonel Santos. Carlos venceu com
5.134 votos, Leonel, do PMDB /PDT, que recebeu 4.065 (27,7%), Ricardo
(Ferreira, do PTB/PRT, com 2.529 votos (17,2%) e Francisco Adilson, pelo PT que
conquistou 533 votos (3,6%).
FONTE – O ALERTA, DE
JOSÉ ALVES
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